Profundo
Tão fundo!
No submundo
Deste mundo...
És, no meu lodo semente
E deixas que ela dormente
Germine alegremente.
Alimento-a de mim em tuas águas
E faço com que as raízes me rasguem as mágoas.
Um dia, quando de mim restar o nada,
Ficará uma história
Que esvoaçará pelo vento, espalhada,
Ou se diluirá na chuva, ou na enxurrada.
Tu continuarás a viver contente
E eu virei ver-te, suavemente.
Sem comentários:
Enviar um comentário