Palavras viajantes
Os ventos arrastam palavras. Sem medo, flutuam por aí impregnando os pensamentos daqueles que permeáveis, colhem do ar, os sons esvoaçantes.
As palavras deslizam pelas gargantas enrouquecidas, pelos peitos arfantes, pelos ventres, pelos sexos e, quando voltam a sair, deixam-se levar pelo caminho das pernas até mergulharem na escuridão húmida da terra.
Depois, basta-lhes a primavera para que despontem e floresçam. A seguir vêem as brisas delicadas que as levam para que planem mais uma vez, assim, num ciclo interminável, enquanto houver linguagem!
Os ventos arrastam palavras. Sem medo, flutuam por aí impregnando os pensamentos daqueles que permeáveis, colhem do ar, os sons esvoaçantes.
As palavras deslizam pelas gargantas enrouquecidas, pelos peitos arfantes, pelos ventres, pelos sexos e, quando voltam a sair, deixam-se levar pelo caminho das pernas até mergulharem na escuridão húmida da terra.
Depois, basta-lhes a primavera para que despontem e floresçam. A seguir vêem as brisas delicadas que as levam para que planem mais uma vez, assim, num ciclo interminável, enquanto houver linguagem!
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