domingo, 1 de fevereiro de 2009

Werner Rainisch
Sopro

Que a bandeira da vida se desfralde ao vento
Assinalando o perpétuo movimento da viagem.
E que a pátria dos sonhos que invento
Seja mais, muito mais, que uma miragem.

Que o sopro insistente da minha linguagem
No dédalo das palavras nunca se perca.
Que arraste consigo a única mensagem
E não esqueça o sonho que a cerca.

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