sábado, 14 de fevereiro de 2009

Vestida de uns sonhos limpos, calçada de asas...


Quando a luz do Sol me fez cócegas no nariz, teimei em fechar as pálpebras para terminar o meu sonho mas, o persistente raio de luz, abriu-me os braços e esticou-me o corpo…
Espreguicei-me e bocejei por fim. Inalei o ar fresco da manhã que entrou pela janela aberta do meu quarto, calcei os chinelos e saí dali…
Desfiz-me do suor da noite no chuveiro e deixei que os restos do sonho fossem engolidos pelo ralo.
Vesti um vestido leve de verão, volteei um pouco em frente do espelho do guarda-fatos e senti-me viva.
Esqueci-me de ligar o rádio porque a música era feita dos sons dos pássaros se ouviam e eles cobriram-me de bons augúrios.
Aceitei o convite do novo dia e calcei as asas partindo para a viagem sem rotas definidas.
Parti assim, vestida de uns sonhos limpos para integrar o Universo!