O Mago
Era uma vez um mago, grande, do tamanho de uma montanha, cujas ravinas deixavam escorrer um rio de barbas brancas. Era um mago, com um coração tão duro e frio quanto o granito dessa montanha.
Este mago tinha um castelo de cor cinzenta, no meio de rochedos cinzentos e, vivia acompanhado de aves cinzentas, do mesmo cinzento da lama que cobria o chão e que os seus pés pisavam.
Num dia de Inverno, o Sol despertou mais cedo e as aves, acordando sobressaltadas, tão atarantadas ficaram que voaram para além de tudo o que era cinzento.
Ao planar nos territórios vizinhos, descobriram as cores salpicadas em todos os campos. Curiosas, debicaram as sementes e na pressa de regressarem, trouxeram outras por entre as suas penas. Pelo que ao chegarem ao território do mago, as deixaram cair sem querer na terra ávida de vida.
Quando a primavera chegou, o mago rabugento, encostou-se ao parapeito da janela e viu um arco-íris espalhado por todo lado. Ao contrário do que possam pensar, o mago não sorriu nem se encantou, nem felicitou a Natureza, ficou tão irado que deixou o seu coração estalar e morreu ali mesmo.
É por isso que hoje, por entre o verde e as flores de uma floresta, ainda se vêem, grandes blocos de granito espalhados pelo chão.
Era uma vez um mago, grande, do tamanho de uma montanha, cujas ravinas deixavam escorrer um rio de barbas brancas. Era um mago, com um coração tão duro e frio quanto o granito dessa montanha.
Este mago tinha um castelo de cor cinzenta, no meio de rochedos cinzentos e, vivia acompanhado de aves cinzentas, do mesmo cinzento da lama que cobria o chão e que os seus pés pisavam.
Num dia de Inverno, o Sol despertou mais cedo e as aves, acordando sobressaltadas, tão atarantadas ficaram que voaram para além de tudo o que era cinzento.
Ao planar nos territórios vizinhos, descobriram as cores salpicadas em todos os campos. Curiosas, debicaram as sementes e na pressa de regressarem, trouxeram outras por entre as suas penas. Pelo que ao chegarem ao território do mago, as deixaram cair sem querer na terra ávida de vida.
Quando a primavera chegou, o mago rabugento, encostou-se ao parapeito da janela e viu um arco-íris espalhado por todo lado. Ao contrário do que possam pensar, o mago não sorriu nem se encantou, nem felicitou a Natureza, ficou tão irado que deixou o seu coração estalar e morreu ali mesmo.
É por isso que hoje, por entre o verde e as flores de uma floresta, ainda se vêem, grandes blocos de granito espalhados pelo chão.
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