segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Há entre a noite e o dia um espaço,
Na abóbada vazia, um traço,
Que nos dá a resposta certa
À pergunta que nos desperta.

É de manhã. Ao clarear do novo dia,
Decido de novo viver,
E deixo o tempo passar,
Calmo… para o entender.

É um interlúdio reflexivo
E cheio de afirmações!
É, quando o cérebro já activo
Fervilha em suas conexões.

Eis o Universo renovado!
Eis as manhãs diárias sem data!
Eis o envelope fechado
Que se descola e mostra grato!

É, é entre a noite e o dia
No espaço da rósea aurora
Que a resposta se abre
À pergunta duma qualquer hora!

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