quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Orlando Teruz
Basta-me o tempo...
Que o vento é meu amigo
E o sol carinho me tem.

Basta-me o tempo...
Porque o luar nasceu mais tarde
E a manhã, ficou por abortar.

E, nesta passagem onde me envolvo
Volto feto em útero materno.
Sou filha e sou mãe.
E agora quero apenas,
Descansar na posição de pino
Com as pernas a balançar.

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