segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Henri Maguin
Sinto o peso do nada
Vazio no meu peito,
Enquanto os pés calcam
A almofada do meu jeito.

Sinto o labirinto de sons
E as imagens a branco e negro,
Ecoando em semitons
Aquilo que eu mesma nego.

Aqui sou sem tudo e sem nada,
A luz que ilumina o cego
Na tortuosa estrada.

Aqui governa o meu medo,
E sinto-me surda, cega, calada
No meu próprio enredo.

Sem comentários: