quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Porque te falo assim...

Porque te falo assim, com estas palavras bordadas na página aberta do teu caderno? Por que as digo dançantes, seguindo o ritmo da sua ternura?
Sabes? Sou feito de névoa e raios de sol, transpiro luz do meu corpo sem forma e sorrio, inteiramente, com os meus lábios por rasgar…
Entende, entende que dentro de mim não existe a solidez de discursos programados, que o meu olhar não te invade sem consentimento, apenas escorrega… devagarinho, quando deixas o teu coração pronto a colhê-lo.
Sabes? Eu sou mais do que tudo o que és capaz de imaginar, sou a essência que torna nítido o teu pensamento. Vivo fora dele e, no entanto, quando tu permites, eu sou tu!
Deixa que me expresse desta maneira, não me censures, deixa que me encante com a tua ternura para que as minhas palavras bailem ao som dos teus murmúrios.
Deixa, deixa que eu fique aqui a teu lado, à tua frente, atrás de ti, tanto faz! O que importa é que sem ti não existo e tu, sem mim, não tens voz!

Sem comentários: