domingo, 4 de janeiro de 2009


Presente
Nasço flor do monte
Visto-me da cor do fogo
E bailo ao som do vento
Na cadência da ternura.

Presente
Nasço água da fonte
Caindo num logo, logo,
Cantando dolentemente
Um hino de sentimento.

Presente
Nasço águia solitária
Voltejando no horizonte
Circulando largamente,
De asas batendo, batendo,
Com a força do tempo.

In Palavras
Luísa Vinagre

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